Assim como os mRNAs não amplificáveis, o sa-RNA consiste em um cap 5', um UTR 5', uma região ORF (quadro de leitura aberto), um UTR 3' e uma cauda poli(A) 3'. Embora o saRNA seja muito diferente do mRNA não amplificador, pois contém a sequência de codificação da replicase a jusante do 5'UTR. Com sequências de codificação que excedem 7000 nucleotídeos, as proteínas virais são altamente imunogênicas, limitando assim o tamanho do antígeno nessas vacinas.
TaRNA é um tipo de saRNA no qual a sequência viral, nsPs, e o gene de interesse (GOI) estão envolvidos em diferentes mRNAs, mas funcionam juntos. Pirjo Spuul et al. introduziu o conceito de um sistema de trans-replicação pela primeira vez em 2011.
A replicase viral pode ser nrRNA ou saRNA, e os mRNAs que codificam GOIs são denominados trans-replicons (TR-RNAs). Para fazer a amplificação do TR-RNA, os elementos de sequência conservados (5'CSE e 3'CSE) vêm do alfavírus que flanqueia o GOI, com SGP do alfavírus a montante do GOI. O projeto do taRNA leva em consideração as vantagens dos saRNAs e alivia algumas de suas desvantagens. Em particular, as replicases autónomas que codificam numa plataforma de ARN evitam as limitações do comprimento dos GOIs e não restringem a utilização de nucleótidos modificados.
Avanços adicionais na tecnologia de taRNA resultaram no desenvolvimento de um taRNA melhorado com uma região rica em adenina na 5' UTR. Este taRNA revisado sem o promotor subgenômico dos alfavírus resulta em um RNA mais curto e em uma diminuição de 10 vezes na dose da vacina, sem afetar os níveis de expressão in vitro.
No geral, a tecnologia taRNA ainda está na sua infância, mas as suas aplicações práticas são promissoras. Estudos pré-clínicos de vacinas taRNA contra vírus influenza estão atualmente em andamento. Vacinas bivalentes contra os vírus chikungunya e Ross River também estão em desenvolvimento desta forma.
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